Desenvolver ou montar placas eletrônicas envolve diferentes processos. Do início ao fim das etapas, faz-se necessário alinhar parâmetros e seguir uma estrutura previamente definida, a fim de entregar um produto de alta qualidade e eficiência.

Para ajudá-lo(a) a entender melhor os processos, no blog de hoje separamos os oito principais passos para a montagem de um projeto eletrônico – confira abaixo:

1. Criação inicial: a primeira etapa do processo é a criação, o desenvolvimento do projeto na teoria, ela é essencial para encontrar o problema que o projeto deve solucionar, o que a placa eletrônica deve atender dentro do equipamento. Nessa etapa são usadas três diferentes frentes:

• Uma necessidade que cria um produto ou serviço;

• Um produto ou serviço que busca uma necessidade;

• O aperfeiçoamento de um produto ou serviço.

2. Requisitos e/ou alternativas: para dar seguimento à criação inicial, é necessário fazer o levantamento dos requisitos e até mesmo alternativas que envolvem a solução do problema apresentado. Se a solução já possui um projeto predefinido, avalie melhorias ou até mesmo questões relacionadas a valores do produto.

3. Componentes: neste passo, a avaliação dos componentes se faz importante para atender às particularidades do projeto – nesse caso o equipamento que a placa complementará. Componentes que não correspondem ao projeto ou estão obsoletos podem ser responsáveis por possíveis problemas ao longo do processo. Tenha sempre fornecedores de alta confiança e atente-se à descrição de cada item, caso contrário, o processo de montagem ou de restauração pode se tornar impossível.

4. Layout: dimensões, limites, quantidade de layers, tamanho dos componentes e outras especificações também fazem parte desta etapa, já que ambas devem respeitar as características e recomendações técnicas do equipamento. Esta parte do processo leva em consideração todas as propriedades do projeto eletrônico, em especial relacionadas ao produto final.

5. Esquemáticos eletrônicos: elaborar um esquemático eletrônico é de extrema importância. Sua função é representar um sistema e fornecer um “mapa” para o projeto, para que cada componente seja identificado dentro das suas especificações. Para isso, são usados símbolos e escalas diferenciadas e, na hora da montagem, o esquemático determina como deve ser a disposição e a função de cada componente.

6. Prototipagem: com o objetivo de simular a aparência e a funcionalidade da placa eletrônica finalizada, a principal vantagem desta etapa é fornecer informações maiores sobre o projeto. Com isso, é possível simplificar processos, avaliar possíveis problemas, fazer a gestão de riscos, otimizar soluções, além de, claro, verificar se o item funciona conforme planejado.

7. Testes: aqui é avaliado não apenas o funcionamento do item para o objetivo final, mas também são levadas em consideração condições adversas, como temperatura e tensão, ajudando a mensurar riscos, diminuir defeitos e elevando o aperfeiçoamento até a entrega final. Recomenda-se também testes exploratórios e funcionais, para medir o desempenho.

8. Verificação e validação: última etapa do processo, é aqui que batemos o martelo! Verificar e validar asseguram a qualidade do projeto e a adequação dos principais requisitos. Esta parte acompanha o cronograma do processo e a captura das divergências do resultado. Essa avaliação é realizada em parceria com o cliente, após a simulação de condições reais.

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